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1.
Hematology, Transfusion and Cell Therapy ; 44(Supplement 2):S667-S668, 2022.
Article in English | EMBASE | ID: covidwho-2179227

ABSTRACT

Objetivos: Em 2019 foi descoberto o novo coronavirus (SARS-CoV-2), a doenca causada por esse virus foi denominada de COVID-19 e se espalhou rapidamente chegando ao status de pandemia. Algumas hipoteses relacionando a COVID-19 com os sistemas de grupos sanguineos foram aventadas, e apesar do desenvolvimento de diversos estudos acerca dessa relacao, ainda nao se comprovou de forma clara, a influencia do grupo sanguineo na sintomatologia desta doenca. Neste trabalho, objetivou-secorrelacionaros sistemas dos grupos sanguineos ABO durante a pesquisa da soroprevalencia da COVID-19 em Sergipe. Material e Metodos: Foram selecionados individuos participantes do projeto de avaliacao da soroprevalencia do SARS-CoV-2 em Sergipe - EPISERGIPE, no qual todos os individuos responderam a um questionario semiestruturado com a informacao sobre o grupo sanguineo.Apos triagem positiva no teste rapido (Wondfo-IgG/IgM), foram coletadas amostras de sangue periferico para analise sorologica de anti-SARS-CoV-2 IgG e IgM porimunoensaio fluorescente (FIA) utilizando o kit comercial IchromaTM COVID-19 Ab. Resultados: Foram analisados 6.305 questionarios, dos quais 2.155 participantes informaram o grupo sanguineo (ABO). Dos 2.155 participantes 1.382 (64,1%) eramdo sexo feminino, e 773 (35,9%)do sexo masculino. Deste total, 1.869 (86,73%) testaram negativo para COVID-19 e 286 (13,27%) testaram positivo. A grupo sanguineo "O" apresentou maior frequencia 1.164 (54%), seguido do grupo "A" com 725 (33,6%), grupo "B" 198 (9,2%) e "AB" 68 (3,1%). A frequencia de individuos negativospor grupo sanguineo, apresentou 88,2% (60) do grupo "AB";seguido de 88,1% (639) do grupo "A";87,4% (173) do grupo "B" e 85,6% (997) do grupo "O". Em relacao aos individuos positivos, 14,3% (167) eram do grupo "O", seguido de 12,6% (25) do grupo "B", 11,9% (86) do grupo "A"e 11,8% (8) do grupo "AB". Discussao: De acordo com este estudo, o grupo "AB" apresentou maior frequencia nos individuos com testes negativos e o grupo "O" nos individuos com testes positivos, sendo estes sintomaticos leves e assintomaticos. Estes resultados discordam daqueles obtidos por outros estudos realizados com objetivos semelhantes que demonstravam um menor risco de infeccao para pessoas do tipo sanguineo "O", e maior risco de infeccao para os grupos "A" e "AB". Conclusao: Este estudo sugere maior protecao a infeccao pelo SARS-CoV-2 em individuos dos grupos sanguineos "AB"e "B". Copyright © 2022

2.
Hematology, Transfusion and Cell Therapy ; 43:S512-S513, 2021.
Article in English | EMBASE | ID: covidwho-1859709

ABSTRACT

Objetivos: A COVID-19, oriunda do novo coronavírus (SARS-CoV-2) se espalhou como uma pandemia, causando mais de 4 milhão de mortes globalmente, tornando-se uma emergência de saúde pública. O número de casos de pacientes recuperados é crescente, o que pode ser crucial sobre o curso da doença. Na forma grave da doença é possível observar linfopenia e leucopenia. Estes achados podem ser auxiliares como indicadores clínicos para avaliação e progressão da doença. Desta forma, este trabalho teve como objetivo descrever o perfil leucocitário dos indivíduos positivos na sorologia para o SARS-CoV-2. Material e métodos: Trata-se de um estudo prospectivo em que indivíduos adultos de ambos os sexos, participantes do projeto EpiSergipe e que apresentaram resultado positivo ao teste rápido para IgG/IgM confirmado por sorologia. Foram coletadas amostras de sangue periférico para realização do hemograma e análise sorológica utilizando o kit comercial de imunoensaio fluorescente (IchromaTM COVID-19 Ab) em que os procedimentos foram realizados de acordo com as recomendações do fabricante. Resultados: Foram analisadas amostras de 847 pacientes com sorologia positiva para o SARS-CoV-2, assintomáticos ou com sintomas leves, sendo 275 do sexo masculino (32,47%) e 572 do sexo feminino (67,53%). Do total de hemogramas analisados, 9,33% apresentaram leucocitose e 2,01% leucopenia (média leucócitos totais = 7.370/mm3 /±2,10). A linfocitose foi observada em 23,61% dos indivíduos e a linfopenia foi observada em apenas 1,18% (média linfócitos = 2.550/mm3/±772). A neutrofilia foi observada em 5,90% dos participantes e a neutropenia em 5,31% (média neutrófilos = 4.280/mm3/±1,67). A maioria dos hemogramas analisados (67,41%) apresentaram todos os parâmetros normais. Discussão: A linfocitose, de acordo com estudos, pode auxiliar na previsão e acompanhamento da progressão da COVID-19, neste estudo foi observada em 23,61% dos hemogramas analisados, enfatizando que os participantes do presente estudo eram assintomáticos e sintomáticos leves, o que pode justificar o porquê grande parte dos pacientes apresentaram parâmetros dentro da normalidade. Além disso um estudo publicado em 2021, comparou os achados hematológicos de óbitos por COVID-19 com os de sobreviventes, nos indivíduos que morreram havia maior contagem de neutrófilos e leucócitos, e uma diminuição nos linfócitos, quando comparados aos sobreviventes. Neste estudo, não houveram óbitos, as taxas encontradas de leucocitose e neutrofilia foram de 9,33% e 5,90% respectivamente, e a linfopenia 1,18%. Conclusão: A partir dos resultados prévios encontrados, observa-se alterações no perfil leucocitário em indivíduos com COVID-19, condizentes com os descritos recentemente na literatura.

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